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Mostrando postagens de setembro, 2013

Enegrecer

Dar o que é da pele, deixa ela ser enquanto houver maré, e a maré amanhecer, breve da cor salgada da pele, que é pra ela dar o não, o ar, o limpo, da pele é, e nela vai ficar. junto com o suor, junto com o torpor, junto com a dor. junto com a luta. e dá-lhe cor na pele, pinta-lhe de preta. dá-lhe amor faça-se negra. 

O que elas querem

Elas querem mais voz, Elas querem mais dança, elas querem dar e ser. Elas são uma só, Elas são todas nós, Se reconhecem na multidão  e se esforçam, ajudam-se e se alegram por que conhecem a dor da vida. E quando uma canta, o coro todo encanta É feminista, é libertária, É a mulher em luta pela vida igualitária. 

Amém!

Estou morta. Cada dia morri um pouquinho. De frio, de amor, de saudade. De desejo. Corpo, alma e coração. Mas em três dias ressuscitarei. Corpo, alma, coração e você. Amém!
Todo o peso do mundo, num segundo. Eu preciso respirar.

O mundo inteiro

Uma multidão de mulheres canta, uma multidão de mulheres vibra, multidão multicolorida que quer vida que quer ver, Negras, brancas, paulistas, baianas e gaúchas Moçambique, Canadá, Paris, e Chile Crespas, lisas, morenas e loiras. Trabalhadoras rurais, índias e estudantes Donas de casa e mulheres da vida. O mundo inteiro dentro de um memorial. É um pedaço de cada mundo dentro de São Paulo, mostrando a América Latina que há amor sim, há amor sim, há calor sim, há voz sim, A voz que grita enquanto os pés caminham, Há voz que grita: “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres.”