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Mostrando postagens de novembro, 2014

Dois

Quando um não quer, dois não brigam. Não falam, não beijam, não abraçam. Calam, desencorajam, enlouquecem, se magoam. Não dão o braço a torcer. Não pergunta o "porque". Quando um não quer, se acabam as flores, o riso, o suspiro e o gozo. Depois, o azedo e a ferida. Tudo é inemendável, sofrível, amargo. Sobra, então, a vontade (do desejo), o tato e o ouvido. Agora tente querer, se um quer, talvez dois tentem tentar.