Ah menino, se tu soubesse como tua presença me deixa louca, e a sua voz rouca me arrepia, não pararia um segundo se quer de me perturbar. Teu cabelo desregrado, emaranhado, feito cama de gato, parece que grita chamando meus dedos. E eu ouço, meio que fascinada, e chego a imaginar a textura do cabelo crespo, lindo, pedindo pra ser amassado, acarinhado, e selvagemente puxados por minhas mãos.
Escrevo o que penso, ensaio o que sinto. Nem tudo é real, mas tudo sou eu.