Definitivamente eu preciso de mais. Eu preciso absorver mais de tudo sem deixar que isso reflita e saia transbordando daqui. Alguma coisa dentro de mim há muito tempo esquecida acordou com fome. Fome demais. Fome de mais. A coisa veio pra me lembrar que se doar é se doer. E que todo sentimento bom, pra ser bom, tem que ter retorno, que de nada adianta receber calado, obter seu pedaço e conformar-se no calor. Essa coisa mostrou-se faminta de alimentos perdidos aqui dentro.
Escrevo o que penso, ensaio o que sinto. Nem tudo é real, mas tudo sou eu.