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Mostrando postagens de dezembro, 2016

História preta

Eu, negra, resisto insisto persisto Mulher. Eu, mulher, me indigno Reclamo não desanimo não calo. Me dirijo ao falo Cuidado! Teu mastro não me empodera Antes tenho meu turbante coroa ancestral de beleza me inunda e quem olha, venera.

Sinto

Longe, não te sinto. Não te vejo em mim. Em minha pele, no meu cabelo. Não vejo o laço que outrora havia aqui. Não te sinto Sei do silêncio, das palavras mudas que sufocam na garganta. Sei do que não veio, ou do que não encontra retorno. Saída bloqueada.