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Tudo pra não ter fim

    Alguém certa vez me disse que eu sou do tipo de pessoa que não fecha os ciclos, não põe um ponto final nas situações vividas e simplesmente parti pra outra. Engano dela.
     Não fecho os ciclos. Não coloco ponto final. Não é tão simples. Mas há um motivo, uma razão (e essa sim é simples) para que eu seja dessa forma...
É que assim, não fechando nada, sinto-me mais segura, sinto que tenho pra onde voltar depois de uma longa caminhada sem vitória.
     Por isso não fecho, por isso não ponho um fim. Acabou pra mim só existe quando não parti de mim. Mas não é tão simples, fico buscando sinais, procuro ler as entrelinhas de cada dialogo depois do inevitável fim. Por vezes tão louca, crio situações, respostas que deveria ter dado, coisas que deveriam ter sido evitadas. Tudo pra não fechar o ciclo. Tudo pra não ter um fim definitivo. Tudo porque é preferível a incerteza do sim à certeza do fim. Porque no fim ambos se machucam, ambos se frustram.
    Não fecho os ciclos, não coloco um ponto final. Me machuco menos e talvez, só talvez, eu tenha braços abertos pra me receber de volta.

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